<i>Honoris Causa</i> para Emygdio Cadima
A Universidade do Algarve atribuiu, sexta-feira da semana passada, o grau de Doutor Honoris Causa ao professor e investigador Emygdio Landerset Cadima. Militante comunista sempre organizado e activo no colectivo partidário, entregando-se com a mesma dedicação quer às tarefas de maior responsabilidade e mais complexas, quer às mais simples e modestas, Emygdio Cadima licenciou-se em Ciências Matemáticas, em 1950, pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Depois de enveredar pela área da gestão e avaliação dos recursos pesqueiros, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian na Grã-Bretanaha, trabalhou no Instituto de Biologia Marítima, em Portugal e no Laboratório de Pescas de St. Andrews, no Canadá. Posteriormente ingressou na Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), primeiro em Havana, Cuba, depois em Roma, Itália.
Regressado a Portugal após o 25 de Abril, Emygdio Cadima foi director do Serviço de Estatísticas da Secretaria de Estado das Pescas e Investigador Principal no Instituto Nacional de Investigação das Pescas (INIP/IPIMAR). Foi responsável por várias disciplinas na Universidade do Algarve e Investigador Principal na instituição, a qual abandonou, em 1997, ao atingir o limite de idade da carreira docente. Mantém-se como consultor científico da Federação dos Sindicatos da Pesca.
Não podendo estar presente na cerimónia de entrega do Doutoramento Honoris Causa, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, enviou uma saudação na qual sublinha «o reconhecimento pelo percurso de uma vida dedicada à investigação» à qual Emygdio Cadima soube «associar as preocupações e intervenção pelo progresso e pela justiça social».
«Conhecemos o teu valioso trabalho ligado ao sector das pescas e não esquecemos que a aplicação dos teus conhecimentos e saberes foram sempre direccionados para a construção de um mundo mais desenvolvido e melhor», conclui a missiva.
Depois de enveredar pela área da gestão e avaliação dos recursos pesqueiros, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian na Grã-Bretanaha, trabalhou no Instituto de Biologia Marítima, em Portugal e no Laboratório de Pescas de St. Andrews, no Canadá. Posteriormente ingressou na Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), primeiro em Havana, Cuba, depois em Roma, Itália.
Regressado a Portugal após o 25 de Abril, Emygdio Cadima foi director do Serviço de Estatísticas da Secretaria de Estado das Pescas e Investigador Principal no Instituto Nacional de Investigação das Pescas (INIP/IPIMAR). Foi responsável por várias disciplinas na Universidade do Algarve e Investigador Principal na instituição, a qual abandonou, em 1997, ao atingir o limite de idade da carreira docente. Mantém-se como consultor científico da Federação dos Sindicatos da Pesca.
Não podendo estar presente na cerimónia de entrega do Doutoramento Honoris Causa, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, enviou uma saudação na qual sublinha «o reconhecimento pelo percurso de uma vida dedicada à investigação» à qual Emygdio Cadima soube «associar as preocupações e intervenção pelo progresso e pela justiça social».
«Conhecemos o teu valioso trabalho ligado ao sector das pescas e não esquecemos que a aplicação dos teus conhecimentos e saberes foram sempre direccionados para a construção de um mundo mais desenvolvido e melhor», conclui a missiva.